Essa é uma pergunta um tanto inusitada e que deveria ser pauta de trabalho e reflexão por parte dos Capítulos.
É claro que existem vários fatores que contribuem para o afastamentos de DeMolays. A mudança de cidade para completar os estudos, o emprego, o namoro, a família. São várias coisas cotidianas que acabam fazendo o jovem relegar a Ordem a segundo plano. Mas existe um fator preocupante, que considero como problema chave: a desmotivação.
Muitos DeMolays deixam seus Capítulos por pura desmotivação. Não encontram mais oportunidades dentro das atividades capitulares e optam por deixar o grupo. De “complemento ao aprendizado”, a ordem passa a ser “ocupação de fim de semana” e depois passa para “empecilho dos sábados à noite”.
Não existe mais aquela excitação de antes das reuniões, a preocupação com a sucessão de lideranças ou a participação nos projetos do Capítulo. A coisa fica massante demais.
É por isso que os Capítulos tem que buscar um programa inusitado. Inovar, creio ser essa a palavra chave. A Ordem apresenta inúmeras oportunidades de trabalho, que devem ser exploradas ao máximo. Muitos Capítulos fazem a mesma coisa há anos: iniciam, passam de grau, fazem uma filantropia mais ou menos no fim do ano, dão posse e recomeçam o ciclo. Depois que o jovem passa por isso umas três, quatro vezes, ele fica desmotivado.
Como já estamos no meio do ano, novas gestões estão se iniciando. Fica a dica para os próximos Mestres. Tentem inovar, busquem um programa diferenciado para suas gestões, arrisquem-se. Por vezes, uma tentativa frustrada é melhor do que um comodismo. Pensem nisso.
O Patriota está sumido e ainda posta atrasado. Mas tropeçando vamos caminhando.
FONTE: GCE-PB
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