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domingo, 7 de outubro de 2012

JUVENTUDE É APOSTA DE DEMOLAYS NAS ELEIÇÕES 2012

Acontece neste domingo (07) o primeiro turno das eleições municipais 2012 nas mais de 5 mil cidades brasileiras e, entre os candidatos a vereador e a prefeito, membros da Ordem DeMolay postulam votos em busca da carreira política. Numa rápida busca nas redes sociais, diversos exemplos pululam como o do Grande Mestre Nacional Adjunto, Omar Rogério, que tenta uma vaga na Câmara de Vereadores de Pirapora (MG), o baiano Maurizan Cruz, candidato a prefeito em Santa Maria da Vitória (BA), e o gaúcho Alexandre Bortoluz, que busca uma cadeira de vereador em Caxias do Sul (RS). Todos esses na primeira tentativa de um mandato eletivo.

Na opinião do cientista político e pesquisador da Universidade Federal da Bahia, Paulo Fábio Dantas, apesar de salutar, a renovação política não deve ser encarada apenas como benefício no exercício político. “Não há garantia de que os que chegam vão ser melhores do que os que saem. A ausência de renovação, a petrificação dos políticos, é tão ruim quanto a volatilidade”, destaca o pesquisador. Ainda assim, essa vontade de renovar os quadros políticos é um dos motivos para que jovens integrantes da Ordem DeMolay tentem participar do processo eleitoral.

“A Ordem DeMolay desperta um interesse ainda maior na política. Se você pretende ser político antes de ser DeMolay, quando se torna um, sua pretensão se torna uma realidade”, lembra Rubinho Neto, candidato a vereador em São José do Rio Pardo (SP). Segundo ele, fazer parte da instituição é um dos diferenciais para quem enfrenta as eleições civis. “Um DeMolay aprende a lidar com pessoas, ouvi-las, gerenciar atividades, opinar, criticar, conciliar, falar em público, planejar, representar uma entidade diante da sociedade e, o mais importante, aprender com os erros. Com este currículo de exigências, um DeMolay leva consigo certa experiência para iniciar uma carreira política e sem sombra de dúvida fará o cargo eletivo se tornar mais simples”,  defende.

Pensamento similar possui gaúcho Bortoluz. “Nós temos uma Ordem que é uma escola de líderes. Nela você não aprende somente coisas capitulares. Você aprende como se portar enquanto pessoas estão conversando, aprende oratória, aprende administrar uma organização como um todo, conhece a realidade no que tange as filantropias. Tudo isso é sim um diferencial para uma pessoa que coloca o seu nome a disposição para concorrer a um cargo político”, cita.

Jorge Amado Neto, candidato a vereador em Salvador (BA) aponta que a participação em grupos como a Ordem DeMolay contribuíram muito para a decisão de ingressar na política, além do interesse pela área desde muito jovem. Para ele, as apostas em jovens promessas é resultado também de um processo natural do processo eleitoral. “Os políticos mais antigos estão desgastados no sistema e já não têm o mesmo afã. Isso não é um dado objetivo, é uma coisa natural, o que não quer dizer que políticos mais velhos não tenham a gana da juventude”, explica o neto do escritor baiano.

Apesar da empolgação desses jovens, o pesquisador Paulo Fábio Dantas destaca que a juventude não pode ser considerada apenas uma virtude pelos candidatos que estreiam nas urnas neste domingo. “É desejável que os vereadores que surjam não sejam apenas candidatos de si próprios, mas que representem grupos e comunidades”, pontua. Dependendo da análise, a Ordem DeMolay não deixa de ser um grupo ou comunidade como os citados pelo cientista político.

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